lunes, 30 de agosto de 2010

Viña Zaco

Bilbaínas é uma das adegas com mais história e com melhor fama da Rioja. Fundada em 1901, ela apresneta um vinho elaborado com uvas mais expressivas de variedade Tempranillo, procedentes de seus próprios vinhedos em Haro.

Ano passado eles lançaram o Vinho Zaco, com um preço de 13 Euros e uma promoçao inacreditável. Durante o primeiro mês de lançamento você compra uma garrafa, manda por fax o ticket de compra, o nº de sua carteira de identidade e uma conta bancária, e eles devolvem o dinheiro pra você. Ou seja, o vinho saia GRATIS (oferta era válida ano passado, na Espanha). Eu comprei 2 garrafas, usando na primeira compra os meus dados, e na segunda compra os dados da minha esposa; e assim disfrutamos de 2 garrafas de Zaco gratuitas.

Este vinho é bem leve e equilibrado, excelente para tomar frio, desce suavemente e deixa um sabor fresco na boca.

Denominaçao de Origem: La Rioja

Tipo de uva: Tempranillo (100%)

Crianza, 18 meses em barril de bordelesa de roble americano e 6 meses na garrafa

Graduaçao alcóolica: 12,5°

Temperatura para servir: Entre 16 e 18°C

De cor vermelho granate, com leves tons bem definidos, com sabor cereja e amora negra marcado por notas de chocolate defumado em um moderno Rioja, intenso e concentrado, com uma firmeza tânica e excelente acidez.

Apropriado para carnes de caça e queijos defumados.

Faustino V Reserva


Um dos meus vinhos preferidos da regiao da Rioja sao os conhecidos popularmente aqui na Espanha como "Faustinos". Se trata de uma série de vinhos com este nome, que vem acompanhado de um número. Hoje vou comentar sobre o Faustino V que comprei este fim de semana e cujo preço ronda uma média de 10 euros.

John Radford, prestigioso jornalista e enólogo de nivel internacional, é considerado um dos melhores conhecedores ingleses de vinhos espanhóis, qualificou o vinho Faustino V Reserva como um dos 5 melhores vinhos espanhóis vendidos na Inglaterra por menos de 10 libras. De acordo com Radford, este vinho tem um preço supreendente para sua qualidade.

Eu achei um vinho equilibrado, nem tao suave, nem tao forte. Vai muito bem com massas e carnes. Tem um aroma fresco e uma cor vermelho-escura muito forte.


Características

COR: O primeiro impacto é pelo seu brilho e transparencia. Cor de cereza escura com borde laranja. Aroma potente. Muito complexo, o Gran Reserva predomina um sabor de fruta confitada.

AROMA: Forte sabor a tempranillo e alcaçuz. Terminaçao com um sabor leve de baunilha de madeira nova.

PALADAR: Os taninos se fundem com naturalidade no final da boca e nos lados da lingua.

TIPO DE VINHO: tinto



Como avaliar um vinho


A DEGUSTAÇÃO

A degustação deve ser feita em um lugar neutro e bem iluminado. Use os olhos, o olfato e o paladar, nesta mesma ordem, para provar e avaliar um vinho.

- Limpe o paladar com àgua entre vinhos.
- Tome notas de suas impressões de todos os vinhos.
- Não coma nada antes nem durante uma prova.
- Não use perfumes: outros aromas são intrusos.

A COR

A cor e sua intensidade, especialmente no vinho tinto, podem revelar o tipo de uva usado, assim como a maturidade e a idade do vinho. A sua clareza também é significativa: um vinho jovem terá mais brilho do que um vinho com mais idade. Um vinho pode ficar turvo por causa do sedimento, mas também pode indicar um defeito. Analise o vinho sob a luz natural; luzes artificiais afetam sua cor.


OBSERVANDO VINHOS BRANCOS

Os vinhos brancos podem ser incolores, ter cor de água ou cor dourada, mas a maioria são de cor de palha clara, que escurecem com o tempo. Geralmente, o vinho de cor mais pálida vem de regiões mais amenas e o vinho mais escuro de regiões quentes. A exceção é o vinho bem doce, principalmente o branco envelhecido em carvalho, que é de cor mais intensa. Vinhos brancos jovens podem ser verdes; o vinho amarronzado pode estar ruim.

Vinhos Amarelo-Dourado: A cor não desaparece na margem e a cor pode indicar a idade ou a doçura.

Vinhos cor Ouro-Velho: A cor de ouro velho indica um vinho rico e bem incorpado e uma cor intensa implica doçura.

Vinhos Cor de Água: O aroma e o sabor do vinho descartam muitas opções, como por exemplo um vinho verde português, que por ter muitas borbulhas confirmam ser feito de um Riesling. Uma cor bem definida apesar do aspecto aguado indica um vinho de qualidade.

Vinhos Amarelo-Limão: O cheiro do vinho nos revelará que o tipo de uva é Chardonnay enquanto o seu sabor e a sensação da borbulha nos dirá se de fato é Champanhe.


OBSERVANDO VINHOS TINTOS

A cor do vinho tinto, do rosa ao quase preto, se deve em grande parte ao tipo de uva, mas fatores como a idade e a região de origem também contribuem. Ao contrário do branco, o tinto clareia com o tempo: quanto mais marrom e pálida for a margem mais maduro é o vinho. Regiões quentes normalmente produzem vinhos de cor escura, e vinhos envelhecidos em carvalho perdem mais cor do que os envelhecidos em garrafa.

Vinhos Laranja-Claro: Um aroma perfumado com fruta de morango, sem nenhuma pimenta confirma que o tipo deve ser Pinot Noir.

Vinhos Vermelho-Tijolo: Quando provado, o vinho revela um paladar firme, mas que não é rico e capaz de envelhecimento: o vinho é um Bordeaux modesto.

Vinhos Grená-Claro: O vinho tem o aroma de pêra associado com o Beaujolais; o tipo de uva pode ser Gamay.

Vinhos Quase-Negros: O aroma de pique é aquele da uva Syrah; é um vinho do Ródano: não há sinal de carvalho baunilha do novo mundo.


USANDO O OLFATO

O aroma de um vinho pode revelar muito sobre sua condição e caráter. Para avaliar o "bouquet" de um vinho, gire-o no copo e cheire-o: suas primeiras impressões são fundamentais. O cheiro é fresco ? E a intensidade do aroma ? Apesar do vinho ser feito da uva, geralmente ele tem um cheiro frutado que pode sugerir desde um morango até uma pera ou até mesmo um odor apimentado.

SABOREANDO

Tome um bom trago do vinho, mas resista à vontade de ingeri-lo. Em vez disso role o vinho na boca, expondo-o a todas as papilas gustativas. Inspire sobre o vinho na boca para soltar ainda mais o sabor. Tente avaliar a intensidade do álcool, e a sua acidez e doçura.

Dicas para levar sua parceira para jantar sem passar vergonha

Hoje em dia, um restaurante que se preze deve reservar um lugar destacado para uma adega. E um restaurante que queira fazer parte da elite deve contar em seu quadro de funcionários, um sommelier, um verdadeiro expert na arte de selecionar e cuidar dos vinhos, e aconselhar quais são os melhores vinhos para cada ocasião.

Chegando no Restaurante

Para que você possa levar alguém para jantar em um restaurante, você deverá estar preparado para encarar diversos fatores, como por exemplo saber quais são os vinho que combinam com as comidas oferecidas pela casa. Sem este ponto importante de harmonia, será impossível alcançar o que denominamos "clímax gastronômicos".

É muito frequente que os vinhos dupliquen e até tripliquem seu preço apenas pelo fato de serem servidos gelados, com balde e gelo. Neste caso, cuidado ao escolher um vinho, porque você poderá estar colocando em risco o resultado que você quer obter neste jantar e até mesmo o bom uso do seu dinheiro. Quando você vai ao um restaurante, tente observar como são tratados os vinhos da casa.

Verifique se o restaurante trata o vinho como um simples acessório, ou se o anfitrião da casa mima sua adega porque sabe que conta com as melhores marcas do mercado. Você pode fazer o seguinte: peça uma taça de vinho aperitivo. Se o garçom disser que o vinho ainda não está frio, pode ser um sinal de pouca rotação, e consequentemente este vinho pode não ter sido conservado de forma adequada. Uma casa que cuide bem dos seus vinhos, sempre terá uma garrafa fria para seus clientes

A Carta de Vinhos

A Carta de Vinhos, os Lista de Vinhos, como muitos profissionais gostam de chama-la, pode ser a prova definitiva. Uma relação de garrafas fora de ordem, misturando tintos, brancos e rosados, ou até mesmo a ausência do nome da adega o ano ou a origem do vinho, pode dizer muito pouco a favor do restaurante que você está visitando.

É claro que uma carta de vinhos do tamanho de uma enciclopédia com duzentas opções de vinhos, não é necessariamente uma garantia. Além de dificultar a escolha do vinho, alguns restaurantes gostam de surpreender seus clientes com estes tipos de listas intermináveis.

Deve-se saber se estão disponíveis todas as garrafas da Carta, e o mais importante, em que condições elas se encontram. Existe uma regra básica: Quanto maior a adega, maior será a quantidade de esforço e dedicação para mantê-la em dia em perfeitas condições. Consequentemente, a probalilidades de falhas também aumenta.

Muitas vezes, é melhor que o restaurante tenha uma Carta mais reduzida, porém selecionada com critério, mais modesta, porém melhor organizada. Com uma Carta reduzida com vinhos de grande qualidade, o restaurante poderá com mais facilidade manter todos os seus vinhos em condições ideais para consumo.

Você sabe que vinho vai pedir ?

O momento de escolher o vinho pode ser bastante estressante se você não estiver preparado. Geralmente o garçom fica ali olhando para você, esperando saber o que você vai escolher, e geralmente não você gostaria de ter um pouquinho mais de tempo para escolher melhor o vinho que vai tomar. Para evitar esta situação desagradável, vá ao restaurante já com uma idéia aproximada do que vai pedir. Leve em conta também quanto dinheiro você pretende gastar. Tomando este cuidados, sua escolha será mais fácil e menos traumática.

Se você não tem a mínima idéia do que vai pedir, é melhor você pedir logo a Carta de Vinhos, junto com o menú de pratos. Assim, você poderá combinar com tranquilidade que comida e vinhos irá consumir. Enquanto você escolhe, peça ao garçon uma copa do melhor vinho aperitivo da casa. É comum você pedir mal um vinho, porque o seu preferido está esgotado. Tenha sempre em mente uma segunda opção.

Você seria capaz de recusar uma garrafa ?

Você já dever ter passado por uma situação parecida: Você pede um vinho, e por algum motivo, o sabor não o agrada. Você tem que ter o olfato e o paladar bem treinados, para ter a segurança de recusar o vinho oferecido. Em alguns restaurantes, se o preço não é muito elevado, a garrafa será substituída por otra na hora, sem questionamentos. Mas na maioria dos estabelecimentos, você poderá estar iniciando uma discussão as vezes interminável.

Realmente, é muito díficil tentar convencer ao um sommelier ou ao anfitrião, que o vinho que você escolheu não está bom. Existem alguns defeitos fáceis de reconhecer, que você poderá conferir junto com a sua acompanhante: O mais frequente é um forte aroma na rolha. O vinho provavelmente foi contaminado por alguma infiltração. A prova disso está visível na própria rolha deteriorada. Exiga sempre a rolha.

Outra possibilidade é o vinho estar com cheiro de vinagre. Com certeza, um defeito na rolha permitiu o contato do vinho com o ar. Neste caso você poderá recusar o vinho sem problemas.

Se você pedir um vinho branco do ano, ou do ano anterior, e o vinho tem uma cor amarelada muito intensa ou amarronzado, certamente a garrafa não esteve bem armazenada, talvez sendo até submetida a altas temperaturas ou diretamente exposta à luz solar. Não aceite.

Cuidado com a sede

Se você acha que já está pronto para relaxar e disfrutar do seu jantar em paz, você está completamente enganado. Existem garçons que cercam a sua mesa esperando que você esvazie sua taça para que eles venham correndo enche-la novamente, porém eles costumam desaparecer logo que você pede uma segunda garrafa. Você tem duas opções para evitar este tipo de problema: Pede para deixar a garrafa na mesa, de modo que você mesmo possa servir-se quando achar conveniente, ou pode pedir uma jarra de água para segurar um pouco a sede.

A Rolha e o Vinho

Não devemos subestimar a importância da rolha na qualidade do vinho. Inicialmente eram utilizados outros materiais como estopa, pano, crina de cavalos, pergaminho, e finalmente chegou-se a utilização da rolha de cortiça para tampar as garrafas de vinho. A idéia de empregar a cortiça como rolha é atribuída a Dom Perignon. A cortiça possui qualidades que até agora a tornaram praticamente insubstituível: porosidade, leveza, elasticidade, impermeabilidade e isolamento.

Existem diversos tipos de rolhas de cortiça que são empregadas conforme o tipo de vinho. São basicamente cinco os tipos de rolhas: monolítico, granular aglomerado, composto de fatias de cortiça natural e aglomerado, composto de seções de cortiça natural e a de alta tecnologia.

Uma rolha de má qualidade pode comprometer a qualidade do vinho, transmitindo o desagradável e irreparável "sabor de rolha", tal defeito pode ser conseqüência de pequenos parasitas nas fendas da rolha ou mofo, ou ainda pelo cloro utilizado no alvejamento da rolha. Ocorre do odor de rolhas serem fugaz, bastando descartar os primeiros centilitros da bebida. Daí o costume dos someliers em verificar pelo olfato a qualidade da rolha antes de colocar o vinho à prova.

Atualmente alguns vinhos, principalmente espumantes e brancos jovens, são tampados com rolhas de polietileno. Essas rolhas têm um coeficiente de permeabilidade maior que ao da cortiça, mas são pouco elásticas proporcionando uma vedação menos adequada. Possuem, no entanto a seu favor o baixo custo e impossibilidade do "sabor de rolha". As rolhas são também "souvenirs". Virou moda entre os apreciadores de vinhos guardarem as rolhas em um recipiente decorativo de vidro ou cristal como forma de lembrança dos grandes vinhos que provaram e dos agradáveis momentos que essas bebidas proporcionaram.

O que observar nas rolhas

A rolha é na quase totalidade dos vinhos feita de cortiça, sendo poucas as marcas que utilizam rolhas de material plástico que imita a cortiça. Com certeza os fabricantes de bons vinhos preferirão para estes o tipo tradicional, de cortiça.

A cortiça para as rolhas é produzida em Portugal. Ela é a casca do sobreiro, uma manta tão grossa quanto o comprimento de uma rolha, e que essa árvore renova a cada nove anos.

A rolha tem impresso o nome do fabricante, possivelmente as armas da família, e alguns códigos. Uma das coisas a examinar na rolha é a correspondência dos dizeres desta com os rótulos, pois, no caso de vinhos caros, a garrafa rotulada poderá ser reutilizada para um vinho barato em uma falsificação grosseira, mas a rolha, inutilizada da primeira vez que foi sacada da garrafa, teria que ser substituída. Por esse motivo o garçom deve remover a ponta da capa do gargalo e abrir a garrafa na presença do cliente.

Um problema com a rolha de cortiça é que elas ressecam, perdem a aderência ao gargalo, e como resultado o ar penetra na garrafa oxidando e inutilizando o vinho. Por esse motivo as garrafas não podem ser guardadas em posição vertical, nas adegas. Porém as rolhas também reagem com o vinho e podem passar gosto de cortiça para o líquido, quando a garrafa é guardada por muito tempo na posição inclinada.

Ao comprar uma garrafa de vinho é conveniente fazer pressão com o polegar sobre a rolha, para ver se ela está firmemente presa, ou se resvala alguns milímetros para dentro da garrafa, sinal de que a oxidação do vinho com certeza já aconteceu.

Tipos de rolhas

Rolha de Cortiça
Países nos quais ela é mais freqüente: França e Itália. O oxigênio entra na garrafa lentamente, o que permite a maturação perfeita do vinho. Exige armazenamento mais cuidadoso; a umidade, por exemplo, pode atrair fungos à rolha.

Rolha sintética
Países nos quais ela é mais freqüente: Estados Unidos, Chile e Argentina. O material é à prova de proliferação de fungos. Não serve para vedar a garrafa depois aberta.

Rolha screw-cap (tipo a de refrigerante)
Países nos quais ela é mais freqüente: Austrália e Nova Zelândia. Dispensa saca-rolhas. Como impede a entrada de oxigênio, é contra-indicada no caso de vinhos que terminam seu processo de amadurecimento na garrafa.

Galicia


A Galicia é o misterioso Finisterre onde se renderam legiões romanas aterrorizadas há muitos séculos atrás. hoje produz uma boa parte dos melhores vinhos brancos espanhóis: Os Albariños procedentes da comarca vinícola denominada "Rías Baixas".

São vinhos luminosos, de reflexos suaves verdes ou dourados, de grande requinte aromático, e paladar fresco e saboros, que constituem a compania perfeita de lagostas, ostras, lulas, polvos e uma infinidade de espécies marinhas que fazen de Galicia um autêntico celeiro gastronômico de luxo.

Um dos fatores favoráveis na qualidade dos vinhos de Albariño é o clima, bastante propício na região. Outro detalhe bastante interessante foi a peregrinação dos monges de Cluny na Idade Média, que introduziram a cultura do Riesling Centro europeu na região.

Mesmo sendo os melhores, os albariños não são os únicos vinhos de qualidade procedente de Galcia. A variedade dos Godello proporciona na comarca de Valdeorras, vinhos brancos de requinte e delicadeza fora do comum, enquanto na zona do Ribeiro, de vinhos geralmente menos refinados, começam a aparecer algumas etiquetas de grande nível.


RIAS BAIXAS

O Albariño, é sem dúvida, a variedade chave na explosão de qualidade desta dominação de origem gallega, produtora de vinhos brancos secos bastante cotados no mercado. Esta uva desprende no vinho uma série de odores sutis e frágeis, da fruta seca recém descascada, que costumam ser de uma elevada acidez em anos de clima chuvoso. As possibilidades de variedade do Albariño não termina na elaboração de vinhos jóvens. Sua comprovada nobreza, permitira, sem dúvida, outras linhas de atuação, determinando pouco a pouco, novas terras privilegiadas para a plantação de vinhas nobres.

RIBEIRO

Revitalizadas por elaboradores como Emilio Rojo e outros, empenhados em resgatar para os vinhos de Ribeiro, a dignidade que tiveram em outras épocas, algumas adegas associadas a esta ceréble denominação gallega estão reformulando seu sabores baseado em um trabalho sério de plantio e cultivo das terras de segmento de vinhos brancos de qualidade.

Depois de sustentar um longo e agudo processo degradatório dos vinhos na região, algumas variedades de uva como Palomino (para vinhos brancos) e Garnacha Tintorera (para tintos) estão perdendo terreno diante de vinhos de excelente qualidade como o Treixadura, Loureiro, Lado e Torrontés (brancos) o Caíño e Brancellao (tintos).

VALDEORRAS
A região de Valdeorras no Rio Sil

La cuenca valdeorresa del rio Sil está coberta de vinhedos, desde a localidade de O Barco até a região conhecida como A Existe ali um microclima especial que cruza o mediterrâneo e o ocêanico, que colabora com o amadurecimento das vinhas. Se trata de um clima fresco entre altas montanhas com uma luminosidade superior a de outras comarcas gallegas.

A aromática Godello, uva branca bastante utilizada na regIão, é o principal patrimônio de Valdeorras. Esta uva se cultiva em abundância, assim como também as uvas dos tintos Mencía e Merenzao ou María Ordoña. A Mencía se adaptou bem as características geoclimáticas e é possivel encontrar no mercado um boa variedade de vinhos feitos destas uvas. Com a uva Mencía, Valdeorras concorre com outros vinhos tintos de nome no mercado, graças aos deliciosos aromas que são cultivados nas uvas da região.

La Rioja


Situada no centro das rotas que ligam o Mediterrâneo com o mar Cantábrico, la Rioja é a região que dá nome aos vinhos tintos com mais prestigio na España. Os mesmos que Hugh Johnson - mestre de uma geração de escritores do vinho - qualificou como os mehores do mundo en relação ao seu preço.

Com uma geografía privilegiada começando pelo rio Ebro, e a presença da excelente variedade de uva Tempranillo e uma larga tradição - o vinho figura em dos versos de um dos primeiros documentos escritos da lingua espanhola, falado em um monastério riojano - fazem da região o espaço ideal para obtenção de grandes vinhos.

La Rioja produz vinhos brancos, rosados e tintos, apesar de que apenas os tintos tenham recibido o reconhecimento do mercado mundial como vinho tinto espanhol de qualidade. São vinhos de cor vermelho intenso com aromas de frutas maduras e paladar suave.

O vinho clássico Rioja vem suportando com firmeza a forte concorrência de outros vinhos que chegaram no mercado mais tarde, como o Ribera del Duero ou os vinhos da linhagem Cabernet, com o objetivo de quebrar o monopólio dos vinhos tintos de reserva que o Rioja tem na Espanha.

De todas as formas, a ampla oferta das bodegas riojanas, com vinhos de gama alta, média e popular, permite que esta denominação qualificada disfrute de uma grnade vantagem no mercado, em relação a outras zonas vinícolas da Espanha.

A Serra Gaúcha


No Rio Grande do Sul concentra-se mais de 90% da produção vinícola do país e lá estão as melhores vinícolas brasileiras. O Rio Grande do Sul, além de ser o estado de melhor e maior produção vinícola também é sede da UVIBRA (União Brasileira de Vitivinicultura) e da ABE (Associação Brasileira de Enologia) entidades que lutam para a melhoria do vinho brasileiro.

Situada nas montanhas do nordeste do estado, a região da Serra Gaúcha é a grande estrela da vitivinicultura brasileira, destacando-se os municípios de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Garibaldi pelo volume e pela qualidade dos vinhos que produzem, além de outros municípios com produções de qualidade.

A região da Serra está próxima das condições geo-climáticas dos melhores vinhedos do mundo ( a faixa ao norte ao sul do planeta, com latitude entre os paralelos trinta e cinquenta), mas as chuvas costumam ser excessivas, exatamente na época que antecede a colheita, período crucial à maturação das uvas. Por essa razão, os viticultores da Serra Gaúcha são verdadeiros heróis: obstinados, enfrentam os percalços da natureza, extraem da terra o que de melhor ela pode lhes dar e conseguem, com trabalho árduo e investimentos em tecnologia , produzir vinhos que surpreendem e melhoram em qualidade a cada dia. Hoje, as melhores vinícolas da Serra Gaúcha utilizam cepas nobres e contam com a mais avançada tecnologia, idêntica à utilizada nos principais países vinícolas da Europa. A qualidade De seus vinhos certamente continuará a melhorar, pois em breve serão implantadas as primeiras Denominações de Origem Controlada do país, como consequência de estudos que vêm sendo desenvolvidos há muitos anos na região.


Fora da região da Serra Gaúcha existem outras regiões vinícolas do estado, menores, como a região de Viamão e Campanha, sendo que essa última apresenta o maior destaque é a subregião de Santana do Livramento, no extremo sul do estado. A maior parte destas vinícolas está localizada na Serra Gaúcha região de montanha ao norte no estado, destacando se as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Caxias do Sul, seguidas de Flores da Cunha, Farroupilha e Canela, e o restante em Erexim, no noroeste do estado; Jaguari, no sudoeste; Viamão e São Jerônimo, no centro-leste; Bagé, Don Pedrito, Pinheiro Machado e Santana do Livramento, no extremo sul.

Uma pequena parte restante dos vinhos brasileiros é proveniente de diminutas regiões vitivinícolas situadas nos estados de Minas Gerais (municípios de Andradas, Caldas, Poços de Caldas e Santa Rita de Caldas), Paraná , Pernambuco (Santa Maria da Boa Vista e Santo Antão), Santa Catarina (Urussanga) e São Paulo (Jundiaí e São Roque). No entanto, essas regiões cultivam quase que exclusivamente uvas americanas (Isabel, Niagara, etc.) que originam apenas vinhos de categoria inferior. Algumas vinícolas começaram a produzir vinhos elaborados com uvas européias, mas até agora não convenceram. Esperamos que, com seriedade, trabalho e tecnologia, essas regiões possam, pelo menos a longo prazo, oferecer vinhos de boa qualidade.

No quadro vinícola descrito para as regiões fora do Rio Grande do Sul, existe uma feliz exceção situada no Nordeste brasileiro. É o promissor Vale do rio São Francisco, no nordeste brasileiro, especialmente na cidade de Santa Maria da Boa Vista, próxima de Petrolina e Juazeiro, na fronteira de Pernambuco e Bahia. Com a implantação de um sistema de irrigação eficaz, essa região começou, há duas Décadas, a produzir frutas de qualidade e uvas européias que, através controle da irrigação, podem dar até duas safras ao ano! Na década de oitenta, algumas vinícolas lá se instalaram e começaram a produzir vinhos honestos. No entanto, há muito o que melhorar e essa região pode vir a produzir "caldos" realmente surpreendentes.

O Rótulo de uma garrafa


Cada região tem sua própria lei sobre dados dos rótulos, mas a tendência no mundo inteiro é a de se colocar o máximo de informação possível. Vamos tomar como exemplo, o rótulo de um vinho francês. O tipo de uva raramente é encontrado no rótulo. AOC (Appellation d'Origine Contrôlée) geralmente indica um vinho de boa qualidade. Basicamente são colocados no rótulo o nome da região onde o vinho foi produzido, como por exemplo Bordeaux, o nome da propriedade ou do produtor que pode ser um Chateau, um Domain ou um Clos. A safra do vinho, que descreve o ano em que as uvas foram colhidas.

Rótulos Alemães
QmP (Qualitatswein mit Pradikat) é o tipo de melhor qualidade; em seguida vem o QbA (Qualitatswein bestimmter Anbaugebiete), Landwein e o Tafelwein.

Rótulos Italianos
Denominazione di Origine Controllata e Garantita, DOCG, é o tipo de melhor qualidade; em seguida vem o DOC, VT, Vino da Tavola, é vinho de mesa.

Rótulos Espanhóis
Denominación de Origen Calificada, DOCA, é o tipo de melhor qualidade, em seguida vem o DO, Denominación de Origen, Vdm é vinho de mesa.

Rótulos do Novo Mundo
Nem todos os países tem seus próprios sistemas de appellation, mas os rótulos de vinhos geralmente dão detalhes úteis sobre as uvas e estilo de vinho. Nomes genéricos com o Chablis podem ser usados fora de contexto.

Rótulos do Porto
Nenhuma appellation existe para o Porto, mas estilo de idade (10, 20, 30 ou acima de 40 anos) geralmente aparecem no rótulo.

O Rótulo Posterior
Sempre leia o Rótulo Posterior, se houver, pois nele contém uma melhor descrição do vinho ( e do seu estilo e origem ) do que o revelado no rótulo da frente e superior. As informações requeridas por lei, como teor alcoólico por volume, podem também aparecer atrás. Importadores e distribuidores quase sempre imprimem rótulos posteriores para certos mercados.